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[RESENHA] Fragmentos do Horror

Foto do escritor: Ana Clara Ana Clara


SINOPSE:

FRAGMENTOS DO HORROR é uma coleção de histórias curtas, perfeitas para quem quer experimentar o que essa mente tão delirante é capaz de produzir. Ito-san oferece ao leitor nove encontros com o desconhecido. Cada quadrinho pode ser fatal, cuidado! Entre as histórias da coletânea, temos uma mansão velha de madeira que gira sobre seus habitantes. Uma turma de dissecação com um assunto nada comum. Um funeral em que os mortos definitivamente não são postos para descansar. Variando do aterrorizante ao cômico, do erótico para o repugnante, essas histórias apresentam o retorno de Junji Ito há muito aguardado para o mundo do horror. (fonte: darksidebooks.com.br)


 

Resenha:

Um garoto obrigado a segurar a própria cabeça no lugar, caso contrário, os nervos se desviam e ele morre. Um homem adultero que se recusa a sair do seu futon depois de ser amaldiçoado pela amante. Uma criança incapaz de tomar decisões e uma babá que manipula todas as suas ações. Todas essas histórias fazem parte da coletânea de contos, Fragmentos do Horror, do mestre do terror japonês, Junji Ito. A obra marca a volta de Junji Ito aos mangás, depois de 8 anos em hiato.




Como é costume nas histórias do Junji Ito, não existe a preocupação de fazer as histórias fazerem sentido. É um terror bem nonsense, que não oferece uma explicação lógica pra o que acontece. E é aí que mora o perigo, afinal é muito mais fácil ter medo do desconhecido, daquilo que a gente não sabe o que é, de onde veio, como pará-lo. Ito usa o fator desconhecido maravilhosamente bem, despertando uma curiosidade mórbida, que deixa o leitor sem querer parar a leitura até chegar ao final.

No que se diz respeito aos desenhos, Ito nunca deixa a desejar. Os contos são repletos de desenhos que arrepiam até os mais corajosos.


O livro foi lançado no Brasil pela Darkside, sendo o primeiro mangá lançado pela editora, fazendo parte do selo Graphic Novels. A edição é lindíssima, em capa dura e em papel offset. A tradução é direto do japonês, o que garante uma tradução mais fiel ao original.







Lógico, por se tratar de uma coletânea, os contos são bem curtos e não se aprofundam muito na história, deixando a desejar principalmente nos finais, que parecem incompletos. Ainda assim, o livro é, em geral, uma ótima experiência, tanto para novos leitores quanto para fãs de longa data.



 
 
 

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