Neon Genesis Evangelion é uma série de anime mecha (gênero que apresenta robôs em combate) lançada entre 1995 e 1996, se destacando por explorar temas filosóficos e psicológicos, como amadurecimento, depressão e o luto.

SINOPSE: O enredo de Evangelion se passa em 2015, em um mundo que acabara de ser reconstruído após a dizimação de metade da humanidade na catástrofe que ficou conhecida como “Segundo Impacto”. O Japão ganha uma capital provisória, a Tokyo-2, cujo Governo promove a construção da futura capital denominada Tokyo-3. Mas a construção da nova metrópole serve apenas de fachada para erguer uma cidade-fortaleza com tecnologia altamente avançada para resistir à ofensiva dos Anjos, monstruosos seres, cujo ataque já havia sido previsto pela humanidade. A organização especial paramilitar, denominada NERV, foi incumbida da missão de combater tais ameaças usando mechas gigantes chamados de Evas, que são pilotados por jovens rigorosamente selecionados. Um deles é Shinji Ikari, um tímido adolescente. Na realidade, há mais de dez anos ele foi abandonado pelo pai, Gendo Ikari, atual comandante supremo da NERV. Aos 14 anos, Shinji é chamado por ele para pilotar o incrível EVA-01, a última esperança da humanidade na batalha contra os Anjos. Assim dá-se início a uma aventura inigualável em que ficção científica se mistura aos sentimentos mais complexos e profundos do ser humano. (fonte: editorajbc.com.br)

O mangá de Evangelion começou a ser publicado em dezembro de 1994, como estratégia para chamar a atenção do público pro anime que seria lançado em poucos meses. Eventualmente o anime ultrapassou a história do mangá e, por diversos motivos, o mangá só teve fim em 2014, quase 10 anos depois do final do anime original.
O autor do mangá, Yoshiyuki Sadamoto, afirmou que tinha total liberdade pra levar a história pro caminho que quisesse, o que foi feito já que a partir da metade do mangá a história segue um rumo original, diferente do anime.

Em geral, a história permanece a mesma, mantendo os personagens e suas motivações. Algumas diferenças estão na mudança de personalidade dos personagens, como a Rei, uma das crianças que pilotam os evas. No mangá a Rei é mais amigável e interage mais com os outros personagens, diferente do anime onde ela era totalmente fechada e introspectiva. Também temos algumas diferenças no backstory dos personagens, como a do protagonista, Shinji, que no mangá morava com os tios, ao invés de morar com o professor, como foi mostrado no anime.
O mangá também apresenta menos lutas, já que conta com apenas 13 anjos (os “robôs” gigantes que atacam a cidade), diferente do anime, que tem 17. Os temas filosóficos e psicológicos também estão menos presentes na obra do Sadamoto.
Alguns personagens têm mais destaque no mangá, como o Kaworu e o Kaji, que no anime aparecem bem menos.


O final do mangá é totalmente diferente do final The End of Evangelion (filme de 1998 que completa o final da série), sendo mais “fechado”, deixando menos questões em aberto.
Então, em geral, o mangá oferece uma história mais “completa”, por ter mais tempo pra explorar os personagens, com arcos bem mais desenvolvidos do que no anime.

Fica bem claro que Sadamoto e Anno, o autor do anime, tiveram objetivos bem diferentes com a obra. Anno prioriza o âmbito filosófico e psicológico, explorando muito isso nos personagens, vide os últimos dois episódios do anime. Já Sadamoto, priorizou a trama em si, se concentrando em responder as dúvidas que o anime deixou e explorando a história e a motivação dos personagens.


Então...
VALE A PENA LER O MANGÁ DE EVANGELION?
Se você já assistiu o anime, sim, vale a pena. O mangá oferece uma visão diferente do anime. Talvez você não goste das mudanças feitas, mas por ser um mangá relativamente curto e por responder diversas questões que o anime deixa, continua valendo a pena.
Agora se você nunca teve contato com Evangelion, eu recomendo que você veja primeiro o anime e depois leia o mangá. Como já foi citado, o mangá responde dúvidas que o anime deixou, então é interessante que o anime seja assistido antes.


No Brasil, o mangá foi inicialmente publicado pela editora Conrad, em formato meio-tanko (cada volume japonês vira dois no Brasil), porém a editora acabou perdendo os direitos de publicação e a JBC assumiu o restante da obra. Depois a JBC relançou o título seguindo o número de volumes original.

Deu o feche, mana!!!!
pisando como sempre irma
Eu achei maravilhoso! ❤️
eh inventou a bíblia
Muito bom! Quando eu era da Igreja, lia bastante o Evangelho. Recomendo!